sexta-feira, 7 de maio de 2010


O SBT volta a, realmente, apostar em novelas, com grandes contratações. Tirou bons profissionais, tanto da Globo, quanto da Record.
O autor, Tiago Santiago, vindo da Barra Funda, apesar de ter “manchado” seu currículo com, pelo menos, as suas duas últimas tramas, chegou bastante prestigiado. E prometia, para variar, chegar a índices estupendos.Trouxe consigo, da Record, atrizes como Jussara Freire e Patrícia Dejesus.
Da Globo, vieram a protagonista, Carla Marins, e a mãe na ficção, Betty Faria, além de outros.
E outros, ainda, vieram do teatro, da Band (junto com Del Rangel), etc e tal.
O SBT apostou numa boa novela. Sucesso da década de 70 é uma trama água-com-açúcar, com tramas sem muitas polêmicas. Na original. Porque, porque incrível que pareça (?), Tiago Santiago, porá, novamente, realismo fantástico, como na saga dos mutantes.
A novela também marca boas atuações. A protagonista, Carla Marins, está muito bem no papel, a desastrada e camarada Serafina Rosa. Patrícia Dejesus, Edney Giovenazzi, Etty Fraser, e outros também estão bem.
E, então, vem as “surpresas”: Ana Carolina Lima, interpretando a venenosa Erci, dá um show, comparada à outras atrizes há tempos na TV. É seu primeiro papel na televisão. Assim como Sabrina Petraglia, a irmã da protagonista.
Porém, como destaque positivo, é impossível não citar a ótima dupla Jussara Freire e Nilton Bicudo. Eles interpretam Dona Pepa e Afrânio. A primeira, a fofoqueira do cortiço. O segundo, o fanho apaixonado pela protagonista.
Como destaque negativo, infelizmente, são várias as ressalvas: a dupla Carlo Briani e Mônica Carvalho, pai e filha na novela, têm atuações apagadas. Não chegam a ser ruins, mas deixam bem a desejar.
Isadora Ribeiro é outra. Fazendo justamente uma atriz (Roberta Vermont), a Isadora erra o tom e faz um personagem chato e sem sal. Sem falar no nada discreto merchandising freqüente da Jequiti, que, quase diariamente, aparece, com a personagem passando perfumes ou os mais diversos cremes, até mesmo numa “festinha”… Fica exagerado, desproporcional e sem sentido.
E o destaque negativo, sem dúvida nenhuma, vai para a péssima e constrangedora atuação de Betty Faria, que chegou ao SBT super bem cotada, e que exagera, e muito, nas caras e bocas. Em nenhuma cena, Betty deixou de fazer caretas e de praticar a fala estranha e as vezes incompreensível.
Num balanço geral, pros padrões da Anhanguera, a novela está bem. Não se podia esperar uma trama digna da Globo, não é?

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