segunda-feira, 9 de agosto de 2010

20h42 – SP
:globo: 33.8-JORNAL NACIONAL
:record: 8.5-JORNAL DA RECORD
:sbt: 8.4-UMA ROSA COM AMOR
O reality show “A Fazenda”, que tem previsão de estreia para setembro na Record, terá o valor do seu prêmio dobrado, segundo a coluna Outro Canal. A terceira edição do programa pagará ao vencedor R$ 2 milhões, o maior valor já dado por um reality brasileiro.
A Record acredita que com este prêmio, o clima entre os 15 participantes poderá ser mais competititvo. A emissora busca também um maior impacto na audiência e superar as edições anteriores.
Na segunda temporada, “A Fazenda” sofreu com índices abaixo do esperado, entretanto, liderou na sua final: 19 a 16 da Globo.
Os R$ 2 milhões são novidade também para os participantes já escolhidos. Eles, quando assinaram contrato com a emissora, não foram informados da mudança.
Além da alteração no prêmio, o reality terá outras, como o foco no trabalho rural. “A tônica dessa ‘Fazenda’ é o campo. O trabalho vai ser um pouco mais duro. Serão mais postos à prova”, disse. Ele adiantou que a fazenda desta edição, que fica em Itu, interior de SP, terá mais animais.
Entre os nomes cogitados para “A Fazenda 3″, estão nomes como Sérgio Mallandro, Monique Evans, Iran Malfitano, Jaque Khury, Bruno Gagliasso e Joana Machado.
18h40-SP
:globo: 26.9-ESCRITO NAS ESTRELAS
:band: 6.9-BRASIL URGENTE
:record: 6.5-OS MUTANTES
:sbt: 4.9-RATINHO

AUTORES PROTESTAM CONTRA CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA:

Autores de novelas da Globo e da Record estão articulando um movimento para tentar mudar as atuais regras de classificação indicativa, que, segundo eles, têm gerado “paranoia” e “autocensura” dentro das redes de televisão, prejudicando a criação artística.
Os autores fazem questão de frisar que não são contra a classificação indicativa das obras audiovisuais. São contrários, isso sim, à reclassificação indicativa, como ocorreu recentemente com Ribeirão do Tempo (imprópria antes das 21h), Escrito nas Estrelas (não recomendada para menores de 10 anos) e Tempos Modernos, proibida antes das 20h, medida que só não inviabilizou sua exibição porque foi tomada após seu encerramento.
Atualmente, a classificação indicativa é feita pela própria emissora. Mas o Ministério da Justiça tem de concordar para ela ter validade. Durante dois meses, a novela é “monitorada” por técnicos do ministério, que avaliam se ela se encaixa em um manual de classificação indicativa elaborada pelo próprio órgão.
Se, por exemplo, uma novela das seis tem assassinato, ela já corre o risco de perder o selo “livre”. O ministério adverte a emissora e, caso a rede não se comprometa a não mais exibir assassinatos às 18h, a novela pode ser reclassificada.
“Somos contra que o governo tenha o poder de interferir, de determinar horários, mas não somos contrários à classificação indicativa”, afirma Marcílio Moraes, presidente da AR (Associação dos Roteiristas) e autor de Ribeirão do Tempo.
A entidade já questionava o fato de a classificação indicativa estar atrelada a horários. Para a AR, a classificação deve servir para indicar aos pais que determinado programa tem conteúdo inadequado para a idade de seu filho. Mas vincular essa classificação a horários dá “margem para o ressurgimento da censura”, como afirma em manifesto publicado em seu site.
A novidade agora é a revolta dos autores contra a reclassificação indicativa. Marcílio Moraes defende que o governo não tenha mais esse poder. “Se o governo não concorda com a classificação feita pela emissora, ele tem de brigar na Justiça, para que a emissora possa recorrer e para que haja um julgamento”, afirma.
Moraes foi recentemente procurado duas vezes pelo secretário nacional de Justiça, Pedro Abramovay, para discutir o assunto. “Vamos deixar para depois das eleições. Agora não é o momento”, diz. Segundo Moraes, autores importantes da Globo, como Silvio de Abreu e Walcyr Carrasco, estão dispostos a irem a Brasília negociar com o Ministério da Justiça. O problema é que os três estão atualmente muito ocupados com suas novelas (Carrasco prepara a próxima das sete da Globo).

Toni Garrido, que está no elenco da novela “Uma Rosa com Amor”, do SBT, foi escolhido pela ONG Green Building Council para ser embaixador da campanha One Degree Less, que visa diminuir a temperatura das cidades através dos cool roofs: telhados que, pintados de branco, captam menos o calor do sol.
A campanha é apoiada por Steven Chu, secretário de Energia dos Estados Unidos, e por personalidades internacionais como Bono Vox, Brad Pitt, Angelina Jolie e Gisele Bündchen.
A Record, definitivamente, não nasceu pra ser líder em audiência e muito menos em respeito. De quem foi à ridícula idéia de atacar a Globo ontem (08/08) à noite? O que comemorar a não ser o fato de a Globo ter caído em audiência no mês de Julho? Alem de não ter motivos suficientemente óbvios para os ataques, a emissora dos bispos deixou o compromisso com a verdade absoluta e total de lado na hora de repassar dados ao telespectador do excelentíssimo programa de Paulo Henrique Amorim.  Riram da desgraça do vizinho ao invés de se preocupar em enfrentar a grande bagunça que há na casa.
Foram vários os argumentos usados ontem, em um deles a Record colocou que em 2004 eram 1500 funcionários da emissora apenas no Rio de Janeiro, depois, para efeito de comparação, coloca que esse ano cerca de seis mil funcionários trabalhem na sede da emissora no Rio de Janeiro e em São Paulo. Um crescimento de mais de 300%. Uma noticia tendenciosa. Como comparar números que não podem ser confrontados? A Record tinha que ter a cautela de pegar números do Rio de Janeiro, checar e comparar com outros números do Rio de janeiro e não misturar São Paulo num momento indevido.
A emissora dos bispos, aliás, os próprios bispos são bem espertos. Colocaram em questão números da novela “Essas Mulheres” e compararam com os números de “Ribeirão do Tempo” na chamada cidade maravilhosa. Um crescimento absurdo. Ok, só esqueceram de passar ao querido telespectador se em São Paulo o aumento é o mesmo. O cenário mudaria em flash. Nesta última semana a novela de Bianca Rinaldi chegou a marcar mais de 18 pontos no Rio de Janeiro e alcançar a liderança absoluta, mas nesses mesmos minutos de liderança no Rio, a novela marcava menos de dez pontos em São Paulo, números bem diferentes e muito abaixo das expectativas no canal, números esses que não fazem valer todo o investimento que a Record fez na trama, que, aliás, prometera muito mais. Mas esqueceram de falar isso.
A Record em momento algum faltou com a verdade, mas se esqueceu do fato de que o espectador merece receber todos os números para daí concluir o que bem entender. A Record só oferece os números que te interessam, e não há nada de errado nisso.
Só é curioso ver que, se a Record oculta alguns números ao seu público, é por que ainda há números que não são interessantes mostrar, e se ainda há números preocupantes, não há motivos para ataques, como o ridículo e desnecessário ataque de ontem à noite.