sábado, 6 de março de 2010

CURIOSIDADES IRADAS:


Vicente Sesso
Vicente Sesso nasceu em São Paulo, em 17 de maio de 1933.

É um dos grandes novelistas brasileiros. "Pigmalião 70", "Uma Rosa com Amor", "Minha Doce Namorada", "Cara a Cara", "Sangue do Meu Sangue" e "Tereza Batista" são algumas das 38 novelas escritas por ele ao longo de sua carreira que se confunde com a própria história da TV no Brasil.

Vicente Sesso começou com a TV Tupi, no início dos anos 50, a convite de Cassiano Gabus Mendes, que aos 22 anos foi dirigir o setor de teledramaturgia.

Sesso teve contato com o mundo da TV em sua passagem por Londres, onde costumava acompanhar os ensaios e gravações do ´Teatro de Poltronas´. Ali fez amizades e aprendeu as primeiras letras nessa nova linguagem da comunicação.

Vicente Sesso estudava com Cassiano Gabus Mendes que vinha de uma temporada em Nova York para dirigir a a TV Tupi, sabia que eu tinha chegado de Londres. Ficou na TV Tupi até a saída de Graça Melo para o Canal 5, em 1952, foi para a TV Paulista. Faziam uma peça e um seriado por semana. Um dia, Sesso achou o texto muito ruim e Graça M els lhe disse para escrever um outro. Ele partiu para escrever uma peça de Natal. Ditou-a para a secretária da Diretoria - ´Meninos dos Ramos´. Levou o texto para Graça Melo que duvidou que tinha sido de sua autoria. Com esse texto ganhou o prêmio de melhor autor do ano. A partir de então, ficou em dúvida entre escrever e atuar. Graça Melo também fazia programas de monólogos e Vicente Sesso escrevia um monólogo por semana. Começou, assim, a fazer teatro sério na TV. Chegou, também, a encenar dez textos de Shakespeare em um ano.

Sesso conta que com a ida de Graça para a Record, que já era uma casa mais organizada, de fato aprendeu a fazer TV. Os dirigentes da TV Record trouxeram engenheiros que montaram a emissora em estilo americano. O aprendizado foi com eles. Foi assim que aprendeu a parte técnica. Como diretor na Record, Sesso ganhou o primeiro prêmio de melhor diretor, sempre com Teleteatro, consolidando-se, ai, seu nome como ator e também do diretor. Depois dos teleteatros, começou a fazer novelas. Mas não havia nada para crianças e adolescentes, foi quando Sesso criou o "Teatro da Fantasia", onde todos os espetáculos para adultos eram feitos numa linguagem mais acessível. Sempre com o patrocínio do Açúcar União. As Aventuras de Marco Pólo ficaram quatro anos no ar.

O passo seguinte foram histórias brasileiras. "Guarani" e "Senhora", de José de Alencar. Um autor de cada vez. Depois foi a história com balés e músicas mais importantes.

Sesso tem uma característica de andarilho e já esteve trabalhando no Brasil, Argentina, EUA, Peru, México, Colômbia, Itália, Espanha, França, onde deixou sua marca. Explica suas muitas experiências pelo mundo, por não ter uma grande família. Até 1974 sua família se resumia ao pai, mãe, filho, o ator e diretor Marcos Paulo, e um irmão.

Vicente Sesso, quando escreve novela, a diagrama do primeiro ao último capítulo. Conta que costuma dividí-las em fases e armá-la de maneira que a última cena de cada capítulo seja de grande clímax. O autor acredita que suas novelas são altamente envolventes, sem apelos sexuais e que, por isso, são aceitas facilmente, inclusive em países de moral mais severa.

Nascido em São Paulo, em um imenso casarão na Rua Conselheiro Crispiniano, no centro da capital paulista, onde estudou Direito até o terceiro ano, Vicente Sesso conta que o avô comprava frisa para todos os teatros, levando a família. Era normal os atores comerem em sua casa. Fez amizade com muita gente de teatro. No fim da guerra, em 45, a atriz italiana Franca Beltrano ficou muito amiga de sua avó. Ela foi da companhia de Eleonora Duzi, a grande dama italiana do teatro. Na montagem da peça "Zazá", a jovem atriz Giulietta Masina não pôde vir para interpretar uma menina. Como Vicente Sesso lia o papel, esse acabou sendo adaptado e eu atuou como o garoto. Com esse trabalho foi à Argentina. Depois disso, foi fazer teatro amador. Também dirigiu o grupo de teatro do Consulado da Grécia. Foi quando ganhou licitação para fazer montagens para a prefeitura, levando repertório brasileiro e ganhando um calote de Jânio Quadros.

Com passagens por tantos lugares do mundo, Vicente Sesso tem uma queda muito especial pela Bahia, onde tem uma casa em Salvador. O novelista também se diz muito ligado ao terreiro de Mãe Menininha do Gantois, de quem era muito amigo. Laços de amizade também o unem à atual mãe de santo do Gantois – Mãe Carmem, que ele prefere chamar de Neném.

Vicente Sesso
  

Vicente Sesso (detalhe)
  

Vicente Sesso
  

Vicente Sesso
  

"Sangue do Meu Sangue"- 1969
  

"Sangue do Meu Sangue"- 1969
  
"Pigmalião 70"
  

"Pigmalião 70"- 1970
  

"Pigmalião 70"- 1970
  

"Pigmalião 70"- 1970
  
"Minha Doce Namorada"
  

"Minha Doce Namorada" - 1971
  

"Minha Doce Namorada" - 1971
  

"Minha Doce Namorada" - 1971
  

"Minha Doce Namorada" - 1971
  

"Uma Rosa Com Amor"
  

"Uma Rosa Com Amor" - 1972
  

"Uma Rosa Com Amor" - 1972
  

"Uma Rosa Com Amor" - 1972
  

"Uma Rosa Com Amor" - 1972
  

"Uma Rosa Com Amor" - 1972
  

"Uma Rosa Com Amor" - 1972
  

"Uma Rosa Com Amor" - 1972
  

"Uma Rosa Com Amor" - 1972
  

"Uma Rosa Com Amor" - 1972
  
"As Divinas e Maravilhosas"
  

"As Divinas...e Maravilhosas" - 1973
  

"As Divinas...e Maravilhosas" - 1973
  

"Cara a Cara"
  

"Cara a Cara" - 1979
  

"Cara a Cara" - 1979
  

"Cara a Cara" - 1979
  

"Sangue do Meu Sangue"
  

"Sangue do Meu Sangue"- 1995
  

"Sangue do Meu Sangue"- 1995
  

"Sangue do Meu Sangue"- 1995
  

"Sangue do Meu Sangue"- 1995
  

"Sangue do Meu Sangue"- 1995
  

"Sangue do Meu Sangue"- 1995
  

"Sangue do Meu Sangue"- 1995
  
"Tereza Batista"
  

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