domingo, 25 de julho de 2010

CURIOSIDADES IRADAS:

O TEMPO

“O tempo perguntou pro tempo, quanto tempo o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo, que o tempo tem tanto tempo, quanto tempo o tempo tem!”
Ouvir crianças das classes de educação infantil e ensino fundamental I brincando com essas palavras é uma boa oportunidade para se trabalhar com um projeto, visando o aprendizado da contagem do tempo.
O professor pode indagar o grupo de como podemos contar o tempo, as crianças irão refletir e explicar o óbvio: através do relógio.
Porém, através desse diálogo, o professor dará sugestões de outras formas de se contar o tempo, lembrando como era o processo antes da invenção do relógio.
Aos poucos o grupo dará início a reflexões, juntamente com a intenção do docente, de outras formas de se perceber o tempo, de como as coisas eram no passado e são hoje em dia.
Roupas, telas de pintura, fotografias dentre outros, deverão ser lembrados, a fim de estimular a percepção dos alunos de que o tempo varia, que cada época apresenta suas características próprias e que as mesmas ficam registradas de uma forma ou de outra.
Durante as conversas em sala, pode-se levantar questões de como o tempo muda, como era o mesmo na época de seus bisavós, avós, de seus pais e hoje, no seu próprio tempo, associando-o como uma construção social que pode ser transmitida de geração a geração.
Propor para a turma que sejam feitas pesquisas sobre diferentes formas de se contar o tempo será uma oportunidade para ampliar os conhecimentos dos mesmos, além de trocar informações acerca das pesquisas feitas.
As pesquisas deverão ser utlizadas para a montagem de cartazes, que ficarão afixados na sala de aula, no pátio da escola, a fim de compartilhar as aprendizagens envolvidas com toda a comunidade escolar.
A variedade das descobertas é tão grande que dentre os tipos de relógio podem ser destacados: relógio de pêndulo, relógio Cuco, relógio de torre, relógio com números romanos, relógio d’água, relógio solar, ampulheta, relógio de bolso, relógio de parede, relógio de pulso, relógio analógico, relógio digital, relógio despertador, relógio de rua, dentre outros.
Os astros Sol e Lua devem ser apresentados como um dos primeiros medidores do tempo, quando possibilitam a chegada do amanhecer e do anoitecer.
Fazer apreciação de fotos, deduzindo as idades das pessoas é outra forma de criar noção de tempo.
Uma pessoa de referência, um artista mais velho, por exemplo, pode servir de análise. O professor diz a idade da pessoa na primeira foto apresentada e vai mostrando as etapas seguintes, de envelhecimento, questionando a idade que o mesmo apresenta ali.
Da mesma forma, podem ser analisados objetos, dos mais antigos para os mais novos, como um disco de vinil, uma máquina de escrever, os primeiros celulares, etc. A análise deve ser feita observando-se as mudanças físicas, a aparência, o que é novo, o que é velho, o que foi ontem, o que é hoje e como será no amanhã.
Para oportunizar o aprendizado das diferentes unidades de tempo, horas (minutos e segundos não devem ser trabalhados, pois são partículas muito pequenas), dias, meses e anos, devem comparar relógios e calendários, percebendo que no relógio são marcadas as horas enquanto que nos calendários os dias e meses.
Nesse momento será importante a construção de um gráfico, representando que um dia é dividido em 24 horas. Além disso, trabalhar a variação da quantidade de dias de cada mês, estando entre 28 e 31 dias.
Ao fim do projeto, pode-se montar uma oficina de construção de brinquedos, desde os mais antigos até os mais atuais, como a construção de ampulhetas com garrafas PET, petecas, ioiôs, e outros.


A MORTE

Não adianta, falar sobre morte com crianças é um tema inevitável. Sempre presenciamos casos de falecimento nas famílias de estudantes, e a dor da perda precisa de momentos de reflexão para ser superada.
Trabalhar com um projeto sobre o assunto pode trazer grandes benefícios, mesmo que não estejam passando pelo problema, mas como forma de preparar os pequenos para o assunto.
Independente da série, a morte deve ser encarada, pois são vários os fatores que podem acometer uma pessoa: doenças, velhice, acidentes, assaltos, fatalidades do mundo moderno.
Além de pessoas, os animais de estimação estão presentes em muitos lares, sendo as crianças as que mais sofrem com as perdas dos bichanos.
Em roda de conversa, expor o assunto é uma forma de identificar quais os conceitos que seus alunos possuem, se já perderam algum ente querido, como encaram a morte, o que se pode fazer para confortar alguém que está sofrendo uma perda, etc.
Dependendo do contexto social em que os alunos vivem, podemos saber se estão acostumados ou não a lidar com a morte. Normalmente crianças e jovens que vivem na periferia, lidam melhor com o assunto, pois a violência nessas regiões é fato corriqueiro.
A forma de reagir diante da situação é que pode variar de pessoa para pessoa. Algumas manifestam com o silêncio, não querendo a presença de ninguém; outras choram compulsivamente, não conseguindo se tranquilizar, não percebendo possibilidades de viver sem a pessoa (ou animal) que se foi; é normal também que aconteçam casos de agressividade em excesso, como se as outras pessoas fossem as culpadas pela perda; o medo também pode aparecer.
Independente da reação, é importante que as manifestações sejam respeitadas, em face do momento de sofrimento e de dor, mas os excessos devem ser controlados através do aconchego e do carinho.
Os professores podem ajudar, compartilhando a dor com o aluno, explicando que está a par da situação que o mesmo está passando e questionando se ele quer compartilhar sua dor com a turma, se quer contar ou que o professor fale. Caso o mesmo não queira, o melhor a fazer é respeitar a vontade do aluno, deixando-o quietinho, sem forçá-lo a participar das atividades, mas dando-lhe atenção.
Almofadas com carinhas podem ajudar bastante. Em tecido preto, podem montar um conjunto com as seguintes expressões: triste, chorando, alegre, desconfiado, com medo, bravo, dentre outras. Com as mesmas, a criança que tem mais dificuldade em expor seus sentimentos pode escolher uma que represente o que está sentindo.
Outra forma de aliviar o sentimento é dando folhas para desenho livre. Nessas, a criança pode representar o que sente até mesmo pelas cores que usa. As cores escuras caracterizam agressividade, medo ou insegurança, mas essa é uma ótima forma de por para fora os sentimentos que incomodam.
Se a criança preferir compartilhar o sofrimento, melhor. Chame a turma para sentar em roda, pois tem um assunto sério para tratar. Exponha a verdade para a classe e deixe que cada um se manifeste com palavras de carinho ao sentimento do colega. É incrível, mas as crianças e os adolescentes são muito solidários, falam coisas lindíssimas e chegam a chorar junto com o amigo que sofre.
Algumas histórias da Disney tratam do tema e podem ajudar a confortar. O Rei Leão é uma delas, onde o filho perde seu pai de forma trágica. Bambi também retrata a morte, porém da mãe. Além desses, existem vários livros que abordam o assunto, basta dar uma pesquisada em uma boa livraria.
Se a criança ou adolescente se tornar agressivo, jamais incentive o revide, pois a agressividade do mesmo é uma manifestação de dor, da frustração pela perda, de insegurança. Procure tranquilizá-lo dando um forte abraço e dizendo que você está ali para ajudá-lo. Disponha sempre de muita paciência, atenção e carinho.

A ORIGEM DA LUA
Não se sabe ao certo como a lua se originou, mas existem inúmeras teorias que relatam seu aparecimento em órbita. A teoria mais aceita hoje diz que a lua se formou através de uma colisão entre o planeta Terra e um corpo do tamanho de Marte, há aproximadamente 4,6 bilhões de anos.
Acredita-se que o choque entre os dois corpos aconteceu na última fase do processo de formação da Terra, quando parte do seu núcleo se perdeu. Uma nuvem de poeira se formou sobre a Terra em razão da colisão.
A parte perdida do núcleo sofreu um processo de condensação e se aproximou do plano da eclíptica, que fez com que este núcleo condensado entrasse em órbita. Sua temperatura após a condensação explica a ausência de compostos voláteis nas rochas lunares.

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