As reformulações no jornalismo do SBT não param. Em maio, junto com a nova grade da emissora, o “SBT Brasil”, principal telejornal do SBT, pode ser excluído da grade após seis anos no ar, ou até mesmo antecipado para o início das tardes.
A ideia, segundo informações de bastidores, é criar um telejornal mais popular, na faixa das 19h45, com apresentação da recém-contratada Rachel Sheherazade, apresentadora paraibana de uma afiliada do SBT, que ficou conhecida nacionalmente ao criticar duramente o Carnaval. Rachel gravou alguns pilotos e agradou a direção.
Um novo nome para o telejornal está ainda sendo analisado, mas há uma frente que vem tomando cada vez mais força no CDT de Osasco, para o resgate do “TJ Brasil”, que ficou nove anos no ar e lançou Boris Casoy como apresentador, em 1988. O telejornal tornou-se um fenômeno no Brasil por introduzir a figura do âncora, modelo “importado” da televisão norte-americana. O telejornal obteve tanto êxito durante sua exibição, que o SBT chegou a implantar uma espécie de padronização dos telejornais de suas afiliadas, fazendo com que os nomes do telejornais tivessem o TJ inicial mais o nome do estado.
Boris Casoy trouxe para a TV o estilo analítico do jornalismo impresso, introduzindo comentários em sua perspectiva após a veiculação de cada reportagem ou notícia. A novidade foi bem recebida e tornou-se uma marca registrada do TJ Brasil, que agora pode voltar em nova fase com a jornalista Rachel Sheherazade.
Quanto a Carlos Nascimento e Karyn Bravo, atuais apresentadores do “SBT Brasil”, eles devem se dedicar inteiramente ao Jornal do SBT Noite que também deve ser reformulado. Já o SBT Manhã também passará por mudanças. A ideia é ter uma edição ao vivo entre 6h e 8h.
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