Rede +

O Comitê Disciplinar da Fifa não encontrou provas para abrir processo contra o técnico  da seleção brasileira, Dunga. A informação foi dada pelo porta voz da entidade máxima do futebol, Pekka Odriozola, em uma entrevista coletiva nesta terça-feira. O treinador do Brasil poderia ser punido por ter ofendido o árbitro Stéphane Lannoy e o atacante Didier Drogba após a vitória da seleção brasileira sobre a Costa do Marfim por 3 a 1, no último domingo, e repetir o feito com o jornalista Alex Escobar, da TV Globo, na coletiva de imprensa.

Mas agora resta saber qual a atitude da TV Globo, e outras emissoras que se revoltaram quanto á atitude do treinador, referente á Dunga. Para a emissora é difícil de tomar providências imediatas, porque o Brasil tem a capacidade de ser campeão e para isso uma cobertura em cima é indispensável e ainda tem a questão que o técnico é garoto propaganda de uma das patrocinadoras do evento na tela da família Marinho, a empresa de celulares OI.

Com tais atitudes, o comandante brasileiro corria o risco de ser enquadrado no artigo 57 do Código Disciplinar da Fifa, que indica que "qualquer pessoa que ofenda alguém de forma ofensiva por gestos ou linguagem, violando a boa conduta, corre o risco de sofrer sanções”. Questionado sobre por que Dunga não será punido, se o técnico da Argentina, Diego Maradona, foi suspenso e multado por um fato semelhante durante as Eliminatórias, Pekka afirmou não saber os detalhes da decisão do Comitê Disciplinar, mas disse que o grupo examinou o vídeo da coletiva e não encontrou base para abrir processo contra o brasileiro.

E ainda tem a posição da Confederação Brasileira de Futebol que ao mesmo tempo está entre a cruz e a espada, ou ser contra Dunga (o que poderia representar algo terrível dentro do comitê) ou então ser contra a Globo (que seria o fim da carreira de Ricardo Teixeira).

Pelo jeito a guerra só esta começando.

Troca de apresentador na Record

O clima na Record do Rio de Janeiro está estranho. Desde o começo da Copa, os números da emissora parecem ter sido reduzidos.

O programa mais prejudicado é o Balanço Geral de Wagner Montes. A média caiu pelo menos três por cento.

Montes tentou várias estratégias pra frear o crescimento do SBT Rio, mas as mudanças não surtiram efeito. Pra minimizar o impacto da baixa audiência e evitar um desgaste da imagem, Wagner Montes pediu pra antecipar sua licença do comando da atração.

Nos bastidores do SBT, a saída de Wagner Montes está sendo comemorada. A emissora dá como certo um crescimento significativo no telejornal comandado por Luiz Bacci, que ontem empatou com o Balanço Geral em segundo lugar.